Por: Amanda Bárbara Rodrigues Avelino
Saiba porque é importante entendê-las para encontrar uma terapia nutricional adequada e que considera cada particularidade.
As reações adversas a alimentos estão se tornando mais frequentes. Para entender melhor, é importante que você saiba que existem dois tipos principais: as alergias e as intolerâncias. Como as suas origens são bem diferentes, é importante saber diferenciá-las. Essas reações são divididas nas que tem base imunológica, como as alergias alimentares, e nas que não tem base imunológica, como intolerâncias alimentares.
A principal causa da intolerância alimentar são os defeitos enzimáticos no sistema digestivo. Mas também podem ser o resultado dos efeitos farmacológicos de aminas vasoativas presentes em alguns alimentos, como a histamina.
Intolerâncias são mais comuns que alergias a alimentos e, no geral, menos perigosas, ocasionando, na maior parte dos casos, desconforto ao ingerir alimentos.
A intolerância alimentar mais comum causada por defeitos enzimáticos é a intolerância à lactose, caracterizada pela deficiência de “β-galactosidase”. Lactose é um dissacarídeo composto de glicose e galactose. No intestino delgado, a “β-galactosidase” facilita a hidrólise da lactose nos dois monossacarídeos, que então são absorvidos.
Com a deficiência de “β-galactosidase”, a lactose não pode ser completamente hidrolisada e as moléculas atingem o cólon, onde elas são degradadas pelas bactérias. Esta fermentação no cólon causa distúrbios como distensão e dor abdominal e, em alguns casos, diarreia.
Já a alergia alimentar representa uma resposta anormal da mucosa do sistema imunológico a antígenos administrados por via oral, ou seja, causa uma reação a um alérgeno que o corpo reconhece como anormal.
A barreira gastrointestinal é complexa. Porém, cerca de 2% dos antígenos alimentares ingeridos são absorvidos e transportados através da parede intestinal.
Os alimentos que causam 90% das alergias alimentares são: leite, ovos, peixes, mariscos crustáceos, nozes, amendoim, trigo e soja. Estima-se que esse tipo de alergia afeta de 2% a 10% da população, com taxas mais altas entre crianças do que entre adultos.
Nesse contexto, é necessário reconhecer uma alergia ou intolerância alimentar o mais precoce possível, para que seja realizada a terapia nutricional adequada e individualizada para cada situação.
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